O Brasil tinha em termos absolutos mais de um terço da população idosa de toda a América Latina e Caribe. Em 2006, o Brasil contava 19 milhões de pessoas acima de 60 anos, o que equivale a cerca de 10% da população brasileira.
Em um ranking elaborado pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), com dados de 2005, as populações mais envelhecidas em termos proporcionais na região eram as do Uruguai (17,3%), Cuba (15,4%), Argentina (13,6%), Chile (11,5%).
O Brasil se situava em um grupo intermediário ao lado de Panamá, Costa Rica, Equador, México, Peru, Venezuela, El Salvador, Colômbia e República Dominicana.
A Síntese dos Indicadores Sociais captou uma melhora nas condições de vida da população idosa no Brasil. Em 2006, os idosos representavam 5,4% da população que vivia com meio salário mínimo per capita. Em 1996, eles eram 7,7%.
A melhora, segundo o instituto, está ligada aos reajustes do salário mínimo, uma vez que os benefícios dos aposentados estão vinculados a ele.
Por outro lado, ao contrário de países desenvolvidos onde a aposentadoria representa uma saída do mercado de trabalho, no país boa parte dos idosos ainda trabalha. No Brasil existem cerca de 5,9 milhões de idosos na população de trabalhadores empregados.
Fonte: Folha Online