ALZHEIMER

22 de setembro de 2022

Setembro é o mês mundial de combate à doença.

O Cristo Redentor foi iluminado com a cor roxa, nesta quarta-feira (22). A razão foi o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Alzheimer, celebrado em 21 de setembro. Devido à importância do tema, todo o mês é dedicado à sua reflexão. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas convivem com a doença, que é a principal causa de demência em idosos, e um novo caso surge a cada 3 segundos. Estimativas de organizações especializadas como a Alzheimer’s Disease International calculam que os números globais podem chegar a 131,5 milhões de pacientes, em 2050.

AVANÇOS DA MEDICINA

A dificuldade no diagnóstico da doença era um entrave para o início do tratamento, o que mudou há poucos anos.  

O exame de imagem não invasivo PET Amiloide Florbetabeno é uma novidade no país e tem sido um reforço para a detecção desse mal. É capaz de medir o volume de placas beta-amiloides que, quando acumuladas, interferem no funcionamento das células cerebrais. 

Há também um exame de sangue, não invasivo, que descobre o nível de placas beta-amiloides no cérebro, disponível na rede privada, usando a espectrometria de massas. Anteriormente, o diagnóstico era apenas clínico.

NOVO TRATAMENTO

Ano passado, um novo medicamento, de administração intravenosa, foi aprovado nos Estados Unidos. De acordo com as pesquisas, o Aduhelm, da farmacêutica Biogen, é capaz de reduzir as placas beta-amiloides do cérebro, mas só tem alguma efetividade quando receitado nos primeiros sinais da doença. Mais uma razão para o diagnóstico precoce.

PREVENÇÃO

Não existe uma fórmula para evitar o desenvolvimento do Alzheimer, mas há indícios de que manter a mente e o corpo sempre trabalhando retarda o aparecimento e sua evolução. Também há estudos que o relacionam com outras doenças como hipertensão e diabetes, o que reforça a importância da prática de atividade física e a adoção de dietas e hábitos de vida saudáveis. 

REDE DE APOIO

A presença e o acolhimento da família são indispensáveis. Paciência e compreensão são tão importantes quanto as prescrições médicas. Especialistas  incentivam passeios e diversão, como cinema, museu e teatro. São estímulos que manterão o paciente com um mínimo de qualidade de vida pelo maior tempo possível.